quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Sintra pelos olhos de Luísa...


“Sintra sente-se no corpo e na alma e uma vez conhecida, é como se deixasse as impressões digitais de todas as árvores, todas as pedras, os musgos, as trepadeiras, as fontes recondidas por detrás dos arboredos, o verde, e o verde e o verde, tudo impresso na nossa alma para todo o sempre.
Sintra é magia. É a porta mais próxima do cume do mundo, dum mundo que termina quando se chega às portas da cidade, quando o nevoeiro se cerra, nos abraça e tudo e todos desaparecem e ficamos sós, tão sós, tão nus e despojados de tudo, que apenas ali conseguimos perdermo-nos da vida que conhecemos e entrar na porta do sétimo céu.
Nada é tão verdadeiro e simultaneamente tão irreal como Sintra.
É o local mais lindo e misterioso e majestoso de Portugal.
É onde eu gostaria de descansar para sempre, quando o momento chegar. Por favor, espalhem as minhas cinzas no meio das árvores gigantescas e dos arbustos incrivelmente densos e verdes e eu permanecerei para a eternidade na acalmia das neblinas da Avalon portuguesa, de mãos dadas com as fadas, os duendes e todos os seres de luz."

Texto de Luísa Castel-Branco

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

A não perder...



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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Hotel Victor Sassetti


(Foto: Pedro Macieira, Rio das Maçãs)

O Hotel Victor (edifício rosa, ao fundo) foi, durante o século XIX, um dos hotéis mais requintados e mais procurados da Vila de Sintra.
Propriedade do italiano Victor Sassetti, que se estabeleceu em Portugal em 1804, o célebre Hotel Victor foi referido por diversos escritores do século XIX, entre os quais, Ramalho Ortigão e Eça de Queiroz, entre outros.
Este Hotel, agora dividido em diversas residências particulares, estava situado na encosta da Vila de Sintra e oferecia aos seus hóspedes maravilhosas vistas panorâmicas. Funcionava também como Casino particular durante o verão e era local de partida das famosas ‘burricadas’, corridas de burro que animavam a sociedade elitista que frequentava Sintra.
No seu interior, o edifício ostenta ainda hoje maravilhosos frescos com vistas de Sintra Antiga.
Nas antigas cavalariças do Hotel, funciona actualmente o Restaurante “Tacho Real”, propriedade de Isabel e João Salvado e que apresenta um invejável palmarés de distinções nacionais e internacionais.

Restaurante ‘Tacho Real’

(Foto: ‘Boa Cama Boa Mesa’, Semanário Expresso)


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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Uma Saudade com 20 anos...



Canto Moço

Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor no ramo
Navegamos de vaga em vaga
Não soubemos de dor nem mágoa
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de manhã clara

Lá do cimo de uma montanha
Acendemos uma fogueira
Para não se apagar a chama
Que dá vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Mensageira da madrugada
Quando a noite vier que venha
Lá do cimo de uma montanha

Onde o vento cortou amarras
Largaremos p'la noite fora
Onde há sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória já não espera
Fresca, brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca.

(Letra e Música: Zeca Afonso, In "Traz outro amigo também", 1970)

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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

A não perder...


Inaugura já amanhã!

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Lembram-se deste Swatch?

Gosto tanto deste relógio... adorava ter um!
Se alguém souber onde é que posso encontrar um igual, por favor avise-me!
Chama-se Swatch 'Monte da Lua' e é alusivo a Sintra!

Quero um!!!

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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Passou por Sintra...

Há 47 anos, no dia 16 Fevereiro de 1960, Marguerite Yourcenar, acompanhada por Grace Frick (sua companheira), instalou-se no Hotel de Seteais, durante a sua visita a Portugal.
Para além da autora de “Memórias de Adriano” (romance histórico, escrito em 1951, sobre as memórias inventadas do imperador romano Adriano), o encanto de Seteais inspirou também outros artistas, tais como Vieira da Silva, e acolheu ilustres hóspedes, como a Rainha Juliana da Holanda, o General Franco, Américo Tomás, François Mitterrand, Felipe González e Willy Brandt, entre outros.
Sobre a sua passagem por terras sintrenses, Yourcenar deixou escrito: “Os nossos escritos raramente guardam a marca do lugar em que foram redigidos. (…) Mas o autor sabe: para ele o seu texto retém o cheiro e a cor do local onde foi escrito. Jamais poderia reler este sem rever, da janela do meu quarto em Seteais, as nuvens passarem e voltarem a passar no topo das colinas, cobrindo e depois descobrindo o estranho e absurdo castelo de um pseudo-manuelino germânico com que vocês agraciaram, no século XIX, um príncipe alemão que teve, todavia, a sensibilidade de reconhecer um lugar de encantamento e magia”.
Para quem pode… vale a pena um fim-de-semana no Hotel Tivoli de Seteais!!!


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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

A Evolução do Tempo X

Praia das Maçãs...

1ª Metade do Século XX

(Foto: Notícias da Minha Freguesia, Vitalino Cara D'Anjo)

Século XXI

Uma palavra: IMPRESSIONANTE!


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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Para ti...

"I'm gonna love you
'Til the heaven stops the rain.
I'm gonna love you
'Til the stars fall from the sky
For you and I."

(Touch Me, The Doors)

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terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

O Post nº150!

Para comemorar fica esta foto fantástica de Colares...


(Foto: Notícias da Minha Freguesia, Vitalino Cara D'Anjo)


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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

A Evolução do Tempo IX

Palácio da Pena - Serra de Sintra

Inícios do Século XX


Inícios do Século XXI...


Ainda dizem que, nos dias de hoje, há menos verdura na serra!!!
Esta foto prova o contrário!
E ainda bem...

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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Praia das Maças & 'Fado Malhoa'

"Alguém que Deus já lá tem
Pintor consagrado,
que foi bem grande
e nos fez já ser do passado,
pintou numa tela
com arte e com vida
a trova mais bela
da terra mais querida."

(José Galhardo, in “Fado Malhoa”)
(Quadro: “Praia das Maçãs” de José Malhoa, 1918, óleo sobre madeira, Museu do Chiado, Lisboa, Portugal)

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Eu, mãe de duas filhas, voto...

Porque sou a favor de uma maternidade e paternidade plenamente assumidas e responsáveis, antes e depois do nascimento.

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