Cruz Alta
Longe das ondas turvas da maldade
Sobre este cume, entre rochedos nus
És bem o extremo apoio que Jesus
Legou, por sua morte, à humanidade
Vai bem a tua simples majestade
Este lugar que te foi dado ó cruz:
Pois neste cimo é mais intensa a luz
E é mais intensa e bela a tempestade
Ferio-te um dia o raio e, certamente,
Mais duma alma estranhou, irreverente,
Que o céu visasse o que une o céu à terra…
Mas eu sei bem que tu é que atraíste
A cólera do espaço e assim cobriste
Com dois pequenos braços toda a serra.
Francisco Costa, 1933
Sobre este cume, entre rochedos nus
És bem o extremo apoio que Jesus
Legou, por sua morte, à humanidade
Vai bem a tua simples majestade
Este lugar que te foi dado ó cruz:
Pois neste cimo é mais intensa a luz
E é mais intensa e bela a tempestade
Ferio-te um dia o raio e, certamente,
Mais duma alma estranhou, irreverente,
Que o céu visasse o que une o céu à terra…
Mas eu sei bem que tu é que atraíste
A cólera do espaço e assim cobriste
Com dois pequenos braços toda a serra.
Francisco Costa, 1933
Etiquetas: Cruz Alta, Francisco Costa, Parque da Pena, Poesia
1 Comments:
Voltou a feri-la de morte um raio há vários anos, talvez mais de dez, e não voltou a ser reposta.
A "CRUZ ALTA" no alto da Serra de Sintra, neste momento, só existe na bela poesia de Francisco Costa e na memória daqueles que a conheceram.
e.r.
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